Encontro 10 - A crucificação

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19:1 Sendo assim, Pilatos tomou a Jesus e o açoitou. 19:2 E os soldados,
trançando1 uma coroa de espinhos, puseram-na em sua cabeça e vestiram-no com um manto2 púrpura. 19:3 Vinham até ele e diziam: Salve3 o rei dos
judeus! E davam-lhe bofetadas4. 19:4 Novamente Pilatos dirigiu-se para fora, e diz a eles: Eis que o conduzo para fora {até} vós, para que saibais que não encontro nenhum motivo {de condenação} nele. 19:5 Então Jesus se dirigiu para fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto púrpura. Diz a eles
{Pilatos}: Eis o homem. 19:6 Assim que o viram, os sumos sacerdotes e os
guardas5 gritaram, dizendo: Crucifica-o! Crucifica-o! Pilatos lhes diz: Tomaio vós e crucificai-o, pois eu não encontro nele motivo {de condenação}. 19:7
Responderam-lhe os judeus: Nós temos uma Lei, e segundo a Lei deve6
morrer, porque se fez filho de Deus. 19:8 Quando, então, Pilatos ouviu esta
palavra, mais atemorizado ficou. 19:9 Entrou no pretório7 novamente, e diz a Jesus: Donde és tu? Jesus, porém, não lhe deu resposta. 19:10 Então Pilatos lhe diz: Não falas comigo? Não sabes que tenho autoridade para te soltar e tenho autoridade para te crucificar? 19:11 Respondeu Jesus: Não terias nenhuma autoridade sobre mim se do alto não te fosse dada. Por isso, quem me entregou a ti tem maior pecado. 19:12 Desde então, Pilatos buscava soltá-lo; os judeus, porém, gritavam, dizendo: Se soltas este, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei contesta8 César. 19:13 Então, ao ouvir estas palavras, Pilatos conduziu Jesus para fora, sentou-se no estrado9, no lugar chamado “Litóstrotos” {Pavimento de Pedra}, em hebraico10 Gabatá. 19:14 Era a preparação11 da Páscoa, por volta da hora sexta12; {Pilatos} diz aos judeus: Eis o vosso rei. 19:15 Eles, então, gritaram: Tira! Tira! Crucificai-o!
Pilatos lhes diz: Crucificarei o vosso rei? Responderam os sumos sacerdotes: Não temos rei senão César! 19:16 Sendo assim, o entregou para eles, a fim de que fosse crucificado. Então tomaram a Jesus.
Haroldo Dutra Dias. O Novo Testamento (pp. 622-623). FEB. Edição do Kindle

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Diálogo mediúnico Queridos filhos, Que vossos corações não se turbem, que o ódio não percorra as vossas veias. Lembrai-vos, o Mestre dos mestres, o Cordeiro imaculado, foi capaz de tudo perder para, do alto da cruz, humilhado e abandonado, selar a sua vitória eterna e o início da construção de um mundo feliz que um dia se tornará a Terra. Nos sensibilizamos com os vossos desejos de construção de uma Pátria melhor. Nos sensibiliza a vossa empolgação em contribuir para que o Brasil possa um dia tornar-se verdadeiro celeiro de Luz. Por isso, se vocês me permitem, quero deixar uma singela e importante indagação: estais preparados, filhos e filhas, para aceitar as provas amaríssimas daqueles que se decidiram colaborar com a alma para que o Cristo se instale na nação brasileira? Apenas isso, apenas a energia que emana de corações devotados poderá criar o ambiente necessário em que as luzes do Alto poderão instalar-se de forma poderosa. Não precisamos de políticos, não precisamos de baderneiros. Precisamos, como já exemplificou Jesus, de servos verdadeiros, de pessoas que esquecem as opiniões e as ideias para seguir o convite doce e manso do Rabi da Galiléia. Que os vossos corações sejam os pontos de paz. Lembrai-vos, filhos, lembrai-vos: tudo passará tão breve, mas todos aqueles que se vincularem ao Cristo estarão inscritos na construção de um projeto inimaginavelmente belo. Porque, não duvideis, a Pátria do Evangelho está protegida por anjos poderosos e corajosos que saberão, sim, empunhar a espada da verdade para implantar em seu seio a luz e a caridade. Mas é preciso que cada um que me escuta esteja inscrito no livro dos servos do Senhor, obedientes, inteligentemente submissos ao comando do Alto, porque se dispuseram aprender a servir amando a todos. Paz de vosso irmão e amigo, Bezerra de Menezes.

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